Para muitos casais, receber o resultado positivo de um teste de gravidez é um momento de emoções intensas. Nessas horas, ligamos para os amigos mais próximos e familiares para compartilhar a boa notícia.
Infelizmente, em alguns casos, a gravidez não ocorre como o planejado e o bebê morre durante a gestação ou dias após o nascimento.
Por conta disso, o impacto da perda costuma ser muito maior, afinal de contas a expectativa da chegada de uma criança é frustrada repentinamente, pouco tempo depois de você ter traçado planos para o futuro.
Nesse artigo, vamos abordar como lidar com o luto perinatal e de que forma confortar alguém que esteja passando por esse processo. Continue a leitura.
O que é o luto perinatal
Ainda pouco abordado, o luto perinatal é o processo de elaboração da perda ocorrida a qualquer momento da gestação até o primeiro mês de vida do bebê.
Até aqueles que se sentem familiarizados com ideia que a vida possa ser interrompida a qualquer momento se surpreendem com as fortes emoções diante da morte de um filho.
Exatamente pela falta de diálogo e conhecimento sobre o assunto, a dor no luto perinatal acaba sendo bastante intensificada por conta da falta de conhecimento e empatia das pessoas próximas aos pais enlutados.
O luto na maternidade
É extremamente confuso não ter seu filho em seus braços, apesar de continuar se sentindo mãe. Isso porque para uma mãe não importa se eram semanas ou meses, a dor será intensa e irremediável.
Além disso, a falta de empatia de algumas pessoas acaba provocando mais tristeza.
É muito comum surgirem comentários inadequados, como sugerir que logo você poderá engravidar novamente, sem ao menos entender que o filho que partiu jamais poderá ser substituído.
Não se culpe pela perda do bebê
A interrupção da gravidez é uma perda muito dolorosa e exige, sim, um período de dor e de sofrimento.
Porém, muitas mães que sofrem um aborto espontâneo ou cujos filhos morrem poucos dias depois do nascimento, acabam se perguntando se fizeram alguma coisa errada durante a gestação.
Quando uma gravidez é interrompida, o que não falta na cabeça da mulher são motivos para se sentir culpada.
Algumas mães se perguntam se o motivo da morte teve ligação com algum esforço físico, por trabalhar muito, por não se alimentar tão bem ou, quem sabe, até por um “castigo divino”.
O aborto afeta a autoestima da mulher que passa a se sentir incapaz ou não merecedora de gerar um filho.
Se o sentimento de culpa e a autopunição permanecerem, o ideal é que a mulher procure ajuda especializada de um psicólogo para ajudar a elaborar o luto.
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