Quando acontece um falecimento na família é muito importante saber como ajudar as crianças a lidar com a morte.
Nossa cultura costuma proteger a criança de temas como a morte.
Entretanto, quando deixamos de conversar com a criança sobre este assunto e ocorre uma morte na família, temos menos recursos para ajudá-la a lidar com a perda.
Neste artigo, vamos explicar como as crianças encaram a morte conforme a sua faixa etária. Continue a leitura.
Comunique a morte de acordo com a idade da criança
As crianças compreendem o conceito de morte ao longo do seu desenvolvimento. De acordo com a sua idade, a criança tem uma maneira de compreender o mundo ao seu redor.
Principalmente, se elas forem muito pequenas e esta for a primeira experiência delas com a perda de uma pessoa próxima, os adultos precisam adaptar o discurso para o modo que elas enxergam a vida no momento.
Em outras palavras, do ponto de vista cognitivo, é importante ser capaz de explicar para a criança o que é a morte levando em consideração a faixa etária dela.
De 0 a 2 anos
Até os 2 anos de idade, a criança não tem um conceito mínimo sobre a morte.
Basicamente, nessa faixa etária, a criança tem apenas a percepção de ausência ou presença.
Por isso, é natural que a criança manifeste o pensamento de que a morte é uma ausência temporária e que, em breve, a pessoa que partiu irá retornar.
Entre os 3 e os 5 anos
Nessa fase da vida, é muito comum que a criança tenha inúmeras fantasias.
Além disso, elas tendem a misturar a fantasia com a realidade, por isso é normal elas criarem teorias próprias para tentar fazer quem partiu voltar.
Observe, atentamente, a reação da criança, pois a partir dessa idade elas já conseguem perceber que os adultos estão sofrendo.
Dos 5 aos 7 anos
A partir dos 5 anos de idade, a criança já entende que alguns órgãos do corpo humano, como o coração, podem parar.
Dessa maneira, elas têm mais clareza sobre conceitos como o “para sempre” e o “nunca mais”.
Entre os 7 e os 9 anos
Após completar os 7 anos de idade, a criança começa a ter uma melhor compreensão dos fatos ao seu redor.
Ao passo que ela amadurece, a criança começa a entender, enfim, que a pessoa que faleceu provavelmente não voltará mais.
A partir dos 10 anos de idade, a criança já entende melhor os conceitos abstratos e passa a ter uma compreensão bastante semelhante das dos adultos.
Conclusão
Se não for bem tratada, a perda de um ente querido na infância, especialmente no seio familiar como pai, mãe, irmãos ou avós, é uma tragédia dolorosa que pode comprometer de forma permanente o equilíbrio psicológico da criança.
Geralmente, quando ocorre um falecimento na família, todos os adultos estão mobilizados na dinâmica do funeral e acabam deixando de incluir as crianças nesse contexto.
Nesse cenário extremamente confuso, elas obtêm informações fragmentadas sobre o que está acontecendo, gerando mais fantasias, ansiedade e medo entorno do assunto.
Procure utilizar uma linguagem conforme a idade da criança e tente, até mesmo com base nas convicções religiosas da família, se for o caso, explicar que a pessoa não retornará.
Caso seja necessário, busque auxílio psicológico para evitar que a criança sofra prejuízos em sua saúde mental e ajudá-la a ser confortada quando sofrer uma perda na família.
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