Apesar de haver um aumento significativo nos números de transplantes nos últimos anos, a doação de órgãos ainda é um tema pouco discutido. A falta de informação é a principal barreira que impede muitas famílias de doar os órgãos de seus entes queridos e ajudar a salvar vidas.
Neste artigo, falaremos sobre como a doação de órgãos é feita, quais são os requisitos e como esse ato altruísta é importante. Para a família dos doadores, essa pode ser inclusive uma maneira de tornar o processo de luto menos doloroso. Continue a leitura e confira!
Quando pode ser feita a doação de órgãos?
Normalmente, a doação de órgãos é feita quando ocorre morte cerebral. Nesses casos, o cérebro perde as suas funções, mas os órgãos ainda funcionam artificialmente.
Para que o transplante ocorra, é preciso que a pessoa tenha declarado, em vida, a vontade de ser doador de órgãos – além da autorização familiar. Não é necessário assinar documentos, mas você pode criar seu cartão de doador no site da Aliança Brasileira pela doação de Órgãos e Tecidos (Adote).
Existe ainda outra possibilidade: a doação de órgãos em vida. Um rim, parte do fígado e da medula óssea podem ser retirados e doados por pessoas vivas.
Quem pode doar órgãos?
Qualquer pessoa pode doar órgãos, desde que esteja em boas condições clínicas e tenha sofrido morte cerebral. Mesmo crianças podem ser doadoras.
Entre os órgãos e tecidos que podem ser doados estão:
- Coração ou válvulas cardíacas;
- Fígado;
- Rins;
- Pâncreas;
- Pulmões;
- Córnea;
- Ossos;
- Medula;
- Pele.
Por outro lado, existem algumas restrições para a doação e transplante de órgãos. Pacientes diagnosticados com tumores malignos, doenças infectocontagiosas (HIV, Doença de Chagas e Hepatite B e C) não podem doar. Além disso, aqueles com falência múltipla dos órgãos também não estão aptos.
Como é a cirurgia para a doação de órgãos?
A cirurgia para a retirada dos órgãos é feita de maneira semelhante a qualquer outra cirurgia. O doador é levado para o centro cirúrgico, que deve estar devidamente esterilizado, assim como os médicos.
Após a retirada, o corpo é reconstituído e fica como antes, sem qualquer deformidade. Não há a necessidade de funerais e sepultamentos especiais e a família pode se despedir de seu ente querido normalmente.
Assim que o procedimento é finalizado, os órgãos são encaminhados para os receptores e os transplantes acontecem logo em seguida. Existe uma fila de receptores, de acordo com o tempo de espera e a urgência do caso.
Neste artigo, falamos sobre como a doação de órgãos é feita e quais são os requisitos para que ela aconteça. Essa é uma atitude altruísta: a família do doador não deve arcar com os custos, mas também não tem ganhos materiais. O ganho está no fato de que seu ente querido ajudou a salvar a vida de muitas outras pessoas.
A Viva Mais Plan acredita que devemos nos preparar para a morte. Seja para lidar com as perdas, seja para comunicar aos familiares sobre o desejo de doar órgãos, por exemplo, precisamos falar sobre o assunto. Entre em contato conosco e descubra como nossos planos de assistência funeral podem oferecer conforto para o momento do luto!