Quando uma pessoa querida falece, precisamos lidar com uma série de questões burocráticas – e a principal delas é decidir o que fazer com o corpo. Se você considera a cremação como uma opção, mas ainda não entende muito sobre o tema, neste artigo iremos te ajudar.
A cremação é uma prática milenar de incineração do corpo, que o reduz a cinzas. Este ainda é um assunto cheio de tabus, mas cada vez mais famílias têm optado por esse processo, ao invés do sepultamento tradicional.
Quer entender mais e descobrir se a cremação é a melhor alternativa para você e seus familiares? Confira o texto completo!
O que é cremação e como ela acontece?
Assim como o sepultamento, a cremação é uma forma de se despedir de entes queridos depois de sua partida. A preferência por esse procedimento também pode ser indicada no momento de contratação de um plano funerário.
O processo consiste em submeter o corpo a temperaturas acima de 800°C em uma câmara apropriada, desenvolvida especificamente para isso. Ao final da incineração, os fragmentos ósseos que restaram são triturados, para que possam ser entregues aos familiares como cinzas.
Existem algumas etapas que devem ser respeitadas para que se possa cremar o corpo de forma segura e ética, conforme explicaremos a seguir.
1. Autorização do indivíduo ou da família
Para que a cremação possa acontecer, primeiramente precisa haver a autorização do indivíduo ou de seus familiares. Ainda em vida, é preciso conversar com as pessoas que você ama e expressar a sua vontade de ser cremado.
Se os seus familiares não concordarem, é possível registrar em cartório a “Declaração de Vontade”, para que esse desejo seja cumprido futuramente.
No entanto, a cremação pode ocorrer mesmo se não houver o documento citado. Será necessário que um familiar dê uma autorização verbal para que o corpo seja cremado, mas existem algumas regras a serem seguidas.
Pela lei, apenas parentes de primeiro grau podem autorizar o procedimento. São considerados representantes legais, na seguinte ordem:
- Cônjuge;
- Ascendentes (pais e avós);
- Descendentes (filhos e netos);
- Irmãos maiores de 18 anos.
2. Preparação do corpo
Ao ser enviado para o crematório, o corpo passa por uma preparação. São retirados os objetos metálicos, marca-passos e outros tipos de implantes. O mesmo acontece com o caixão: as partes de vidro e metal também são retiradas.
O corpo deve permanecer em uma câmara fria por pelo menos 24h.
No caso de motivos religiosos, o prazo pode ser estendido até 72h. Somente após esse período é que o processo terá início.
3. Incineração
Em seguida, o corpo é enviado para a câmara com altas temperaturas e ali será desintegrado e transformado em cinzas. O procedimento deve ser acompanhado por um profissional especializado e dura de 2h a 3h, dependendo do peso da pessoa e do caixão escolhido.
Posteriormente, esses fragmentos são ainda mais reduzidos e pulverizados, para que possam ser transferidos para a urna que será entregue à família.
O que fazer com as cinzas após a cremação?
Depois do procedimento, existem diversas possibilidades sobre o que fazer com as cinzas.
Muitas famílias costumam separar um local especial para manter a urna do ente querido. Alguns cemitérios reservam um espaço para isso, chamado columbário.
Da mesma forma, também há outras opções que chegam a ser poéticas: as cinzas podem ser transformadas em uma jóia, uma obra de arte ou até mesmo uma árvore.
É importante escolher a maneira mais saudável de lidar com o luto e descobrir a alternativa que trará mais conforto nesse momento tão delicado.
Durante este artigo, explicamos as particularidades do processo de cremação, uma opção que tem se tornado bastante comum entre as famílias.
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