Pensão por morte: quem tem direito ao benefício?

A pensão por morte é um benefício do INSS que, normalmente, a maioria das pessoas não pensa muito a respeito. Costumamos lembrar desse direito apenas quando perdemos um familiar próximo.

Esse benefício é destinado a todos os dependentes de contribuintes do INSS que faleceram, como uma forma de garantir que não tenham mais prejuízos. Em outras palavras, a pensão por morte é uma forma de substituir a remuneração que o falecido recebia e não deixar seus familiares desamparados financeiramente.

Neste artigo, você irá descobrir como a pensão por morte é um assunto complexo e cheio de regras. Continue a leitura e entenda um pouco mais sobre o tema!

Quem tem direito à pensão por morte?

Como dissemos, a pensão por morte é um benefício previdenciário pago aos dependentes do falecido, para substituir o valor antes recebido como salário ou aposentadoria.

Para ter direito a esse auxílio, é preciso que a pessoa seja dependente economicamente do falecido. Além disso, é preciso respeitar alguns requisitos, tais como parentesco, idade e a existência de deficiências.

Segundo a Previdência Social, existem 3 classes de dependentes, enumeradas a seguir:

  1. Cônjuge, companheiro (união estável) e filhos (menores de 21 anos ou com deficiência grave);
  2. Pais do falecido segurado, mediante comprovação da dependência financeira;
  3. Irmãos, menores de 21 anos ou com deficiência grave.

De acordo com a lei, os dependentes mais próximos do falecido têm prioridade no recebimento da pensão por morte INSS. Isso significa que, se houver dependentes da classe 1, os dependentes da classe 2 não irão receber o benefício – e assim por diante.

Como calcular o valor da pensão por morte?

Conforme dissemos anteriormente, quem tem direito a pensão por morte são os dependentes do falecido. Para obter o benefício, é preciso comprovar a morte (apresentando a Certidão de Óbito), a qualidade de segurado da pessoa e a dependência dos familiares.

Para os cônjuges e filhos, a dependência é presumida, ou seja, não é necessário comprovar que precisam do valor para sobreviver. Em outras palavras, basta apenas provar o seu grau de parentesco.

A seguir, explicaremos como é feito o cálculo do valor da pensão por morte. Porém, em primeiro lugar, é preciso considerar se o óbito ou o requerimento do benefício aconteceu antes da Reforma da Previdência, realizada em 2019.

Falecidos ou requerimentos feitos antes de 13/11/2019

Esta é a conta mais simples – e que traz mais vantagens para os dependentes. Nesse caso, o valor do benefício vai ser:

  • 100% do valor que o falecido recebia como aposentadoria;
  • ou 100% do valor que a pessoa teria direito se tivesse se aposentado por invalidez na data do óbito.

Por exemplo, se Thomás tem 3 dependentes e faleceu, o valor da pensão por morte será o total de sua aposentadoria. Supondo que o valor era de R$3.000, cada um de seus dependentes receberá R$1.000.

Falecidos ou requerimentos feitos após 13/11/2019

A partir da Reforma da Previdência, o cálculo da pensão por morte fica da seguinte forma:

  1. Considere o valor que o falecido recebia de aposentadoria ou receberia se tivesse se aposentado por invalidez.
  2. Deste valor, você receberá 50% do salário + 10% por dependente, até o limite de 100%.

Nesse sentido, considerando o caso de Thomás, que tem 3 dependentes, o valor seria o seguinte: R$1.500 (50% de R$3.000) + R$900 (30% do salário, 10% para cada dependente) = R$2.400. Ou seja, cada dependente irá receber o valor de R$800 (R$2.400 dividido por 3).

Neste artigo, falamos brevemente sobre como funciona a pensão por morte e como é feito o cálculo do benefício. No entanto, para entender a fundo sobre o assunto, é preciso buscar maiores informações, principalmente em fontes oficiais do governo.

A Viva Mais Plan acredita que devemos nos preparar para o momento da morte, seja para enfrentar o luto, seja para lidar com questões financeiras. Entre em contato conosco para saber mais sobre nossos serviços de assistência funeral.

FGTS de falecido: quando e como sacar?

Ao longo da vida, construímos muitas histórias, laços afetivos e patrimônios. Se tivermos trabalhado e contribuído para o INSS, também criamos o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço. Porém, quando um familiar morre, muita gente nem sabe que tem direito ao chamado FGTS de falecido.

Lidar com os processos burocráticos e financeiros depois que um ente querido falece é algo complicado. Portanto, neste artigo, te ajudaremos a entender mais sobre quem tem direito de sacar o FGTS de falecido e quais são os procedimentos necessários para isso. Continue a leitura para saber mais!

Quem tem direito ao FGTS de falecido?

Sobretudo, o FGTS de falecido é um benefício que muitas famílias desconhecem ou não entendem o que devem fazer para recebê-lo. Ao contrário de outros saldos em outras contas bancárias, esse valor pode ser sacado a qualquer momento, mesmo que o processo de inventário esteja pronto.

No entanto, para sacar FGTS de falecido antes de o documento ser finalizado, é preciso que o valor não esteja registrado no processo. Se esse for o caso, a burocracia é um pouco maior: os herdeiros deverão comprovar que estão presentes na Escritura Pública de Inventário.

Cabe lembrar que apenas os herdeiros legais e os dependentes habilitados à pensão por morte têm direito de sacar o saldo do FGTS do falecido.

Como sacar FGTS de falecido?

Anteriormente, para que os herdeiros pudessem retirar o saldo do FGTS do familiar falecido, era necessário um alvará judicial que comprovasse seu parentesco. Porém, hoje em dia isso se tornou mais simples: basta provar que você é herdeiro ou dependente, sem precisar desse documento.

Documentação necessária

Depois de compreender como sacar FGTS de falecido, é preciso ressaltar que a solicitação da retirada desse valor deve ser feita à Caixa Econômica Federal. Para isso, é necessária uma série de documentos. A seguir, confira com atenção quais são esses papéis, para que não deixe nada para trás:

  • Documento de identificação do sacador;
  • Número de inscrição PIS/PASEP do falecido ou sua inscrição de contribuinte individual do INSS;
  • Carteira de trabalho do titular falecido;
  • Declaração de dependentes habilitados à pensão por morte ou alvará judicial que indique os sucessores do trabalhador falecido;
  • Certidão de nascimento ou carteira de identidade dos dependentes menores, para a abertura da caderneta de poupança. Nessa conta, o valor será depositado.
  • Atas das assembléias que comprovem eleição e/ou término do mandato, em caso de diretor não empregado.

Neste artigo, falamos sobre o FGTS de falecido: quem tem direito a esse valor, como acontece o saque e quais documentos são necessários. À princípio, existe uma burocracia envolvida nesse momento, mas contar com esse benefício pode ser bastante importante para muitas famílias.

A Viva Mais Plan acredita que devemos nos preparar para o futuro, para podermos viver um presente tranquilo. Por isso, contar com a segurança de um plano de assistência funeral pode ser importante em momentos de perda e luto. Então, entre em contato conosco para saber mais sobre nossos serviços!

Rescisão por morte: quando um empregado falece

Lidar com a morte não é fácil em nenhuma circunstância. Mas a situação pode ser mais complicada quando se é um empresário ou empreendedor e um funcionário falece. Nesse momento, é preciso realizar a rescisão por morte e resolver todas as questões burocráticas que isso envolve.

Fazer a rescisão por morte de um empregado pode ser desafiador, porque existem diversas regras a respeitar. Essa não é uma situação comum, mas precisamos estar preparados para lidar com ela, quando acontecer. Continue a leitura e entenda mais sobre o assunto!

O que fazer logo após o falecimento de um empregado

A rescisão por morte é feita imediatamente após o falecimento do empregado. Assim, a empresa deve pagar as chamadas verbas rescisórias para os dependentes ou herdeiros do funcionário. Quando a morte ocorre durante o trabalho, a situação é ainda mais delicada, já que a companhia deve pagar multas e indenizações à família.

Seja como for, qualquer que tenha sido a causa da morte do funcionário, seu contrato de trabalho deve ser suspenso imediatamente. Nos termos da rescisão, a data do falecimento deve constar como a data do fim do contrato.

Como é feita a rescisão por morte?

A rescisão por morte do empregado é feita de forma semelhante ao pedido de demissão. Porém, a empresa não deve arcar com o pagamento do aviso prévio.

O prazo para o pagamento das verbas rescisórias é de 10 dias após o término do contrato, ou seja, 10 dias depois da morte do empresário. No entanto, conforme explicaremos a seguir, existe uma série de documentos necessários que dependem do INSS – e que podem demorar a ficar prontos.

Para evitar problemas futuros, a empresa deve procurar a Justiça do Trabalho e emitir a Ação de Consignação em Pagamento. A declaração consiste em um depósito judicial no valor da rescisão e é uma forma de a companhia cumprir suas obrigações enquanto aguarda os documentos.

Quais são as verbas rescisórias recebidas?

Os benefícios que serão pagos à família ou aos dependentes do falecido são:

  • Saldo do salário relativo aos dias trabalhados;
  • 13º salário proporcional aos meses trabalhados no ano em questão;
  • Férias proporcionais (ou vencidas), acrescidas de ⅓ se o trabalhador tiver mais de um ano de empresa;
  • Salário-família proporcional aos dias trabalhados, caso tivesse o benefício;
  • Direitos adquiridos, como horas extras e comissões, por exemplo.

É importante destacar que a empresa deve realizar os os descontos normais. Desse modo, valores como INSS, vale-transporte e vale-alimentação serão descontados do valor total.

Além disso, os dependentes podem sacar o valor do fundo de garantia (FGTS) constituído enquanto a pessoa estava em atividade. Porém, essa retirada só poderá ser feita quando o inventário já estiver concluído e o dinheiro não fizer mais parte do espólio do falecido.

Neste artigo, falamos sobre como uma empresa deve realizar a rescisão por morte de um funcionário. Existe uma série de processos a cumprir – e entender quais são eles é fundamental para se manter dentro das normas jurídicas.

A Viva Mais Plan acredita que devemos nos preparar para a morte, seja para lidar com o luto, seja para lidar com a burocracia. Entre em contato conosco para entender como nossos serviços podem ajudar sua família em um momento tão delicado.

Conta bancária após falecimento: quem pode sacar?

Perder um ente querido não é uma situação fácil. Além de enfrentar a dor da perda, temos que lidar com uma série de questões burocráticas, logo após a morte e posteriormente. Grande parte das pessoas não sabe o que deve ser feito com a conta bancária após falecimento, por exemplo.

Afinal, podemos sacar o valor disponível? Quando é possível movimentar uma conta bancária após falecimento? É crime tirar esse dinheiro do banco? Neste artigo, responderemos às principais dúvidas sobre esse assunto! Continue a leitura e descubra!

O que acontece com o dinheiro do falecido?

Entender quando pode ser feita a movimentação na conta bancária após falecimento é fundamental para não enfrentar transtornos.

Primeiramente, é preciso deixar claro que movimentar a conta bancária de falecido antes do momento adequado pode causar problemas futuros. Isso porque, assim como todos os outros bens deixados pela pessoa (imóveis, carros, investimentos), o dinheiro em sua conta deverá integrar o espólio.

Conforme já explicamos em um artigo anterior, o espólio reúne todos os bens e ativos do falecido, que serão divididos entre os herdeiros legais. Para que repartir o patrimônio, é preciso realizar o inventário do falecido.

Enquanto o inventário é feito, os falmiliares não podem sacar o saldo disponível, que permanece bloqueado. Isso é feito para se evitar problemas com os outros herdeiros, que também têm direito ao valor.

Quando sacar da conta bancária após falecimento?

Anteriormente, dissemos que não é permitido sacar o dinheiro em conta de falecido antes de finalizar o inventário. Porém, temos que considerar algumas situações e exceções:

  1. Conta corrente e/ou poupança individual: nesse caso, é proibido retirar qualquer valor, já que isso pode prejudicar os outros herdeiros. No entanto, se o saque for feito para pagar as despesas com o funeral, por exemplo, e todos estiverem de comum acordo, não haverá punições.
  2. Conta corrente e/ou poupança com mais de um titular (conta conjunta): aqui, o outro titular pode movimentar a conta a qualquer momento. Porém, é importante retirar apenas o que é de direito, porque os demais herdeiros podem pedir 50% do valor que estava na conta.

Quem pode acessar a conta?

Os herdeiros podem consultar os valores disponíveis na conta bancária do falecido, mas devem apresentar um documento que comprove sua situação, como o inventário. A retirada desse dinheiro deve ser feita preferencialmente pelo herdeiro principal.

Para isso, é preciso apresentar a comprovação da divisão dos bens pelo processo de inventário. Caso contrário, se os herdeiros ainda não receberam a herança, o banco pode se negar a liberar o valor. Depois de apresentar os documentos, o dinheiro estará disponível.

Qual o prazo para receber o valor?

Conforme dissemos, o prazo para o recebimento dos valores vai depender do andamento do processo de inventário. E como cada caso é um caso, conforme o acordo entre as partes interessadas, isso pode demorar alguns meses ou até anos.

Como não se sabe quanto tempo o processo irá levar, o ideal é não fazer planos com esse dinheiro, que pode demorar a ser liberado.

Neste artigo, falamos sobre o que deve ser feito com a conta bancária após falecimento, destacando os processos burocráticos envolvidos. Entender essa dinâmica é importante para não correr o risco de enfrentar problemas com a justiça.

A Viva Mais Plan acredita que devemos estar preparados para lidar com a morte de pessoas queridas. A burocracia pode causar transtornos e piorar ainda mais a vivência do luto. Por isso, contar com o auxílio de um plano funeral pode ser fundamental. Entre em contato conosco para saber mais!

Saiba quanto custa um enterro e tudo que o envolve

Uma das únicas certezas que temos em nossa vida é que todos iremos morrer. Ainda assim, muita gente evita pensar ou falar sobre o assunto, temendo que isso possa trazer má sorte. No entanto, precisamos nos preparar para a morte – ou pelo menos saber quanto custa um enterro.

Quando um ente querido falece, além de enfrentar o luto, temos que lidar com uma série de questões burocráticas, como liberação do corpo, documentação e sepultamento. Então, entender quanto custa um enterro pode ser importante, para que isso não se torne um problema no futuro.

Mais do que uma questão financeira, saber quanto custa um enterro é também uma forma de se preparar psicologicamente para o momento da perda. Neste artigo, falaremos mais sobre o assunto, abordando a importância do planejamento. Confira!

O que determina os custos de um enterro?

Desde o momento em que uma pessoa falece até a hora de seu enterro, os familiares mais próximos têm que resolver uma série de questões burocráticas. Porém, além de desconhecer quanto custa um funeral, a maior parte das pessoas também não sabe o que vem antes dele.

A seguir, confira alguns dos principais passos que você deve cumprir antes de sepultar uma pessoa querida.

Liberação do corpo

Se a morte ocorreu em um hospital, o processo é mais simples e basta o atestado de óbito concedido pelo médico. Por outro lado, se a morte aconteceu em casa, por acidente ou crime, será necessária a liberação do IML (Instituto Médico Legal).

Preparação do corpo

Também chamado de tanatopraxia, o procedimento não é obrigatório, mas muitas famílias preferem contratar empresas especializadas para cuidar da aparência do falecido.

Escolha do caixão

As opções de modelos são inúmeras, assim como os valores. Existem versões de madeira, metal, com vidro ou sem, com adereços em metal ou sem. Aqui, será o gosto da família que dirá o preço.

Traslado do corpo

Assim que o corpo é liberado, deverá ser transportado para o local onde será preparado – daí para o velório e, posteriormente, para o enterro.

Aluguel da sala de velório

Mesmo nos velórios públicos, é preciso pagar uma taxa para usar os objetos e decorações do local. No caso de salas de velórios particulares, o valor é maior.

Cemitério ou crematório

Se a família já tem um jazigo particular, será preciso arcar apenas com as taxas do sepultamento e da manutenção do cemitério. Por outro lado, se não tiver, é preciso comprar um espaço. Para a cremação, é preciso pagar a taxa do local.

Quanto custa um enterro?

Os valores de um sepultamento irão variar, de acordo com o Estado e a cidade em que a cerimônia irá acontecer. A seguir, mostraremos os preços praticados em São Paulo, para que você possa entender quanto custa um funeral simples:

  • Preparação do corpo: a tanatopraxia, como também é chamada, pode custar de R$800 a R$1.500.
  • Caixão e traslado: cerca de R$900.
  • Aluguel e decoração da sala de velório: cerca de R$300 nas salas públicas;
  • Sepultamento: a taxa custa por volta de R$400.
  • Cremação: tem o valor entre R$2.500 e R$6.500.
  • Taxa de exumação, necessária após 3 anos do sepultamento, principalmente em cemitérios públicos: varia entre R$80 e R$500.

Neste artigo, falamos sobre quanto custa um enterro, valores que podem ser bastante elevados, principalmente se não estivermos preparados. Arcar com todos os custos de um enterro pode ser complicado para muitas famílias. Por isso, contar com o apoio de uma empresa de assistência funeral pode fazer toda a diferença.

A Viva Mais Plan acredita que devemos nos planejar para a morte. Isso nos ajuda tanto a vivenciarmos um luto mais digno, quanto a não gastarmos mais do que o necessário. Entre em contato conosco e descubra como nossos serviços podem te ajudar em um momento tão doloroso.

Testamento vital: o que é e como fazer?

Você já deve ter ouvido falar sobre testamento – ou até mesmo já providenciou o seu. Esse documento tem como objetivo determinar o que desejamos que seja feito com nosso patrimônio depois de nosso falecimento. Mas você sabe do que se trata o testamento vital?

Apesar de terem nomes parecidos, essas duas declarações são bastante diferentes entre si. O testamento vital é o documento que expressa a nossa vontade sobre o que deve ou não ser feito com nosso corpo físico ainda em vida. Ele é fundamental para os momentos em que não temos condições de decidir. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!

O que é testamento vital

O testamento vital é o documento que determina os procedimentos médicos que uma pessoa desejaria ou não ser submetida em caso de doença grave ou terminal. Também chamado de Diretiva Antecipada de Vontade, esse registro é bem-vindo em circunstâncias nas quais o paciente não está em condições de tomar decisões.

Esse tipo de documento garante que a equipe médica não realize intervenções que a pessoa considere intoleráveis ou humilhantes no fim de sua vida. Em outras palavras, o testamento vital proporciona alívio e tranquilidade para o doente e sua família, evitando que os médicos tomem decisões contrárias às suas crenças.

Para evitar passar por constrangimentos, a pessoa elabora tal declaração, em que expressa os tratamentos que aceita ou se deseja doar seus órgãos, por exemplo. É importante ressaltar que não podemos incluir técnicas vedadas pela lei brasileira, como é o caso da eutanásia.

Depois de entender o que é testamento vital e sua importância, você deve estar se perguntando como elaborar esse documento. A seguir, preparamos um mini guia para te ajudar nesse sentido. Confira!

Como elaborar?

A seguir, confira o guia para conversar com seu médico sobre como gostaria de ser tratado nos casos em que não possa manifestar sua vontade:

  1. Conte sobre você para o seu médico: converse sobre seus valores, sua trajetória de vida e as pessoas nas quais confia. Por exemplo: “gostaria de ficar perto de meus netos”.
  2. Faça perguntas: é claro que não precisa entender detalhes técnicos sobre sua doença, mas tem direito de saber o que quiser. Questione sobre as vantagens e as desvantagens de certo tipo de tratamento, por exemplo.
  3. Reflita sobre seus valores: ninguém quer ficar doente, mas devemos estar preparados para essas situações. Então, se pergunte sobre intervenções que você considera “piores do que a morte”.
  4. Converse com quem você confia: depois de refletir sobre suas decisões, comunique sua família sobre elas. Deixe claro para todos o que você tolera ou não, caso a doença se agrave.
  5. Escreva suas vontades: é fundamental documentar suas vontades. Converse com seu médico para que ele coloque esse registro em seu prontuário.

Neste artigo, falamos sobre como o testamento vital é um procedimento simples que pode evitar sofrimentos e constrangimentos no fim de nossas vidas. Acima de tudo, esse documento registra os nossos sentimentos em relação ao significado de nossa existência.

Para a Viva Mais Plan, pensar em como gostaríamos morrer diz respeito também à forma como desejamos viver. É por isso que planejar o luto é essencial e que nossos planos de assistência oferecem todo o suporte que sua família precisa. Entre em contato conosco para saber mais!

Exames ginecológicos: quais são os principais?

Cuidar da saúde vai além de fazer exercícios físicos e ter uma alimentação equilibrada. É também cuidar de nosso bem-estar mental e emocional, além de fazer o check-up médico anualmente. No caso das mulheres, isso também inclui os exames ginecológicos.

Sobretudo, os exames ginecológicos são uma forma de prevenir e diagnosticar doenças, por isso eles são tão importantes. Neste artigo, falaremos mais sobre o assunto e explicaremos os principais exames que devem ser feitos pelas mulheres. Continue a leitura e confira!

Qual a importância dos exames ginecológicos?

Acima de tudo, os exames ginecológicos são importantes para a saúde e o bem-estar da mulher, porque ajudam a identificar uma série de doenças. Algumas das principais condições que podem ser detectadas são:

  • Endometriose;
  • Infecções vaginais;
  • Câncer de colo de útero;
  • HPV;
  • Corrimento vaginal anormal;
  • Sangramento fora do período menstrual;
  • Nódulos e câncer nas mamas.

Algumas dessas doenças não apresentam sintomas, mas, apesar disso, podem causar consequências graves para a saúde da mulher futuramente. Nesse sentido, manter os exames ginecológicos de rotina em dia é fundamental.

Os principais exames ginecológicos

Existem diversos tipos de exames ginecológicos, como aqueles que são feitos em consultório, os de imagem e os laboratoriais. O seu ginecologista é quem entende suas necessidades e saberá indicar os exames que você deve fazer. Apesar disso, vamos destacar a seguir as investigações mais comuns.

Toque vaginal

Esse exame é feito durante a consulta e serve para identificar alterações na vagina e no colo do útero. Para isso, a mulher deve se deitar na maca ginecológica e a especialista coloca os dedos na região genital e a outra mão no abdômen. Por meio dessa avaliação, é possível diagnosticar endometriose e outras doenças inflamatórias.

Papanicolau

Também chamado de exame preventivo, o papanicolau coleta células das escamações externas e internas da vagina e do colo do útero. Por meio desse exame, é possível identificar inflamações, tumores, HPV e câncer de colo de útero.

O papanicolau só pode ser realizado por mulheres sexualmente ativas, que devem coletar a amostra anualmente. Aquelas que apresentam resultados anormais devem realizar também a vulvoscopia, que analisa com precisão a região da vulva.

Exame de mama

O exame das mamas deve ser feito em consultório, para identificar nódulos ou outras alterações. Além disso, o médico também indica a ultrassonografia das mamas para complementar o diagnóstico, principalmente nos casos em que as pacientes possuem mamas volumosas.

Porém, a ultrassonografia não deve ser confundida com a mamografia – nem substituí-la. Mulheres acima de 40 anos e com histórico familiar de câncer de mama devem realizar a mamografia anualmente.

Ultrassonografia pélvica

Também chamado de ultrassom transvaginal, esse exame permite avaliar com precisão a saúde do útero e dos ovários. O ultrassom ajuda a identificar condições como ovários policísticos, endometriose e sangramentos vaginais.

Exames laboratoriais

Existe ainda uma série de exames de análises clínicas que devem ser feitos regularmente pelas mulheres. Dentre eles, podemos citar a dosagem hormonal (tireóide e outros), o hemograma (detecta anemia e infecção urinária) e a glicemia (verifica se há diabetes).

Neste artigo, falamos sobre os principais exames ginecológicos que ajudam a cuidar da saúde da mulher como um todo. Acima de tudo, realizar esse check-up anualmente é essencial para diagnosticar doenças em fase inicial e manter o bem-estar.

A Viva Mais Plan conta com benefícios exclusivos para você cuidar de sua saúde com muito conforto e economia. Entre em contato conosco para saber mais!

Luto infantil: ajudando as crianças a lidar com as perdas

Perder uma pessoa próxima não é uma experiência fácil para ninguém. Para as crianças, pode ser ainda mais complicado compreender o significado da morte e lidar com a saudade daquela pessoa que se foi. O luto infantil tem suas particularidades e merece atenção.

Explicar a morte para uma criança não é simples, mas é importante que os adultos sejam claros e estejam presentes no momento da perda. Elaborar o luto infantil e processar a perda é fundamental para que os pequenos possam seguir a vida e compreender a morte.

Neste artigo, falaremos sobre como o luto infantil é repleto de necessidades e demandas diferentes. Continue a leitura e descubra como lidar com esse momento tão delicado.

Como é o luto infantil?

Muitos pais têm dificuldade para abordar o assunto e não sabem como explicar a morte para seus filhos. De certa forma, esse bloqueio pode ser explicado pela própria falta de entendimento das crianças sobre um tema tão complexo.

Quanto mais nova for a criança, menos ela irá compreender:

  • Até os três anos de idade, o pequeno percebe a morte apenas como ausência.
  • Dos três aos cinco anos, as crianças já passam a assimilar melhor a morte. No entanto, elas ainda acreditam que a pessoa irá voltar e que só estava dormindo ou viajando.
  • A partir dos seis anos de idade, fica mais claro que a morte é inevitável e irreversível. Porém, só depois dos nove anos as crianças desenvolvem total consciência sobre a finitude da vida.

Ajudando a elaborar o luto infantil

A forma como a criança irá lidar com a perda irá depender de muitos fatores, como sua idade e sua personalidade. Além disso, a maneira como os adultos vivenciam o seu processo de luto e o compartilham com os pequenos também é muito importante.

Portanto, existem algumas atitudes que podem tornar o momento menos doloroso e solitário. A seguir, confira algumas dicas para te ajudar a enfrentar o luto junto com as crianças:

Seja transparente

Independente da idade da criança, não evite o assunto nem finja que a morte não aconteceu. Não minta dizendo que a pessoa viajou, por exemplo, pois isso pode gerar frustração e quebrar a confiança.

Fale sempre a verdade e, se ela desejar, permita com que a criança participe das cerimônias de despedida. Isso será importante para que ela entenda ainda mais sobre o conceito da morte.

Não deixe de demonstrar sua tristeza: isso pode ser importante para que a criança entenda que está tudo bem não se sentir bem. Sofrer pela ausência é normal e os pequenos devem compreender que se sentir não é errado se sentir vulnerável.

Reforce as recordações positivas

Entre as peculiaridades das fases do luto infantil está o medo de esquecer a pessoa que faleceu. Então, é preciso encontrar maneiras de relembrar o que era único na relação entre a criança e o falecido.

Recordar os bons momentos, escrever uma carta, olhar as fotos – tudo isso faz parte do processo de cura. Esses pequenos gestos ajudam a fortalecer o laço afetivo e minimizar a dor da perda.

Neste artigo, falamos sobre como você pode ajudar na elaboração do luto infantil. Lidar com as perdas nunca é fácil, mas com o apoio e o carinho de quem amamos torna o processo menos doloroso.

A Viva Mais Plan sabe que enfrentar a morte não é fácil, mas também acreditamos que é possível ter um luto mais digno. É por isso que nossos serviços oferecem todo o suporte para as famílias em um momento tão delicado. Entre em contato conosco para saber mais!

O que fazer com os documentos de um falecido?

Depois que um ente querido falece, temos que lidar com uma série de questões burocráticas. Contratar os serviços funerários, organizar o velório, emitir laudos. Esses são os primeiros passos, mas logo surge a dúvida: “o que fazer com os documentos de um falecido?”.

Entender como lidar com a papelada e o que fazer com os documentos de um falecido é fundamental para que a família não enfrente problemas. Portanto, neste artigo, falaremos sobre esse assunto tão relevante. Continue a leitura e confira!

Quais documentos devem ser cancelados?

Conforme dissemos, saber o que fazer com os documentos de um falecido é inegavelmente importante, porque devemos cancelar alguns desses registros e certidões.

A seguir, descubra os documentos que devem ser extintos depois que uma pessoa morre:

Carteira de trabalho

Se o falecido trabalhava como CLT, é preciso dar baixa em sua carteira de trabalho. Para isso, um membro da família ou amigo deve ir até uma superintendência do Ministério do Trabalho, com a Certidão de Óbito em mãos.

Carteira de motorista

Entre os documentos de pessoas falecidas que devemos cancelar está a carteira de motorista (Carteira Nacional de Habilitação – CNH). Para isso, a família deve ir até uma unidade do Detran do Estado do falecido e apresentar a Certidão de Óbito.

Título de eleitor

Normalmente, o cancelamento do título de eleitor é feito de forma automática pela zona eleitoral do falecido. Isso porque, atualmente, há um cruzamento entre os dados dos eleitores e os registros de óbito feitos pela Previdência Social.

No entanto, se houver alguma falha no processo, um familiar do falecido deverá comparecer ao local, com a Certidão de Óbito e o título de eleitor em mãos.

Identidade (RG)

Quando a família dá a entrada na Certidão de Óbito, o RG do falecido é cancelado automaticamente. Dessa forma, são os cartórios que notificam as Secretarias de Segurança do Estado sobre os óbitos.

Porém, se ocorrer algum erro, os familiares devem procurar a Secretaria de Segurança Pública (SSP) para solicitar o cancelamento – sempre com a certidão de óbito.

CPF (Cadastro de Pessoa Física)

Geralmente, os familiares não sabem o que fazer com documentos de pessoas falecidas justamente porque o CPF não pode ser cancelado imediatamente após a morte.

Isso porque, caso a pessoa tenha deixado bens, utiliza-se o CPF para a definição do espólio. Enquanto isso, a Receita Federal emite um CPF temporário, que se encerra com a divisão dos bens.

Para solicitar o cancelamento, são necessários os seguintes documentos:

  • Certidão de Óbito;
  • CPF do falecido;
  • RG ou outro documento de identificação do falecido.

Contas bancárias

É preciso entrar em contato com cada banco em que a pessoa era correntista e apresentar a Certidão de Óbito e encerrar as contas.

Se houver saldos, deve-se acrescentá-los ao espólio para dividi-los entre os herdeiros do falecido.

Neste artigo, falamos sobre o que fazer com os documentos de um falecido, ressaltando aqueles que devemos cancelar.É preciso ficar atento a essa documentação para não haver nenhuma irregularidade.

A Viva Mais Plan acredita que devemos nos preparar para o futuro, para que possamos viver melhor o hoje. Assim, nossos planos de assistência oferecem todo o suporte que sua família precisa no momento do luto. Entre em contato conosco para saber mais!

Cuidados paliativos: entenda mais sobre esse tratamento

Imagine a seguinte situação: você ou um ente querido está enfrentando uma doença grave, que ameace a vida. O primeiro passo, é claro, é procurar por tratamentos que levem à cura. No entanto, nem sempre isso é possível – e é aí que entram os cuidados paliativos.

Geralmente, os cuidados paliativos são relacionados aos pacientes com câncer, mas podem ser positivos para qualquer pessoa que tenha uma condição terminal. O foco é oferecer conforto e bem-estar, além de aliviar o sofrimento até o último dia de vida.

Os cuidados paliativos são um tipo de tratamento que coloca o paciente como protagonista, respeitando sua trajetória de vida. Neste artigo, falaremos mais sobre o assunto, explicando sua importância. Continue a leitura e descubra!

O que são cuidados paliativos?

De acordo com a OMS, cuidados paliativos são os esforços feitos para oferecer conforto e bem-estar para pacientes diagnosticados com doenças graves ou incuráveis. Assim, o paciente é visto para além da doença, respeitando suas vontades e seus limites, para proporcionar uma boa morte.

A equipe que oferece os cuidados paliativos deve ser multidisciplinar, para cuidar dos diversos aspectos que envolvem uma pessoa, como corpo, mente e espírito. Geralmente, as equipes contêm:

  • Médicos e enfermeiros;
  • Psicólogos e psiquiatras;
  • Nutricionistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas;
  • Padres, pastores, rabinos, etc;
  • Assistentes sociais.

Cada um desses profissionais atua em sua própria área, mas frequentemente troca informações com os outros membros da equipe, para promover o cuidado integral à saúde.

Princípios básicos

Acima de tudo, é preciso entender que os tratamentos paliativos não têm como objetivo interromper outros tratamentos médicos que já vinham sendo feitos. Do mesmo modo, trata-se de escolher a melhor abordagem para evitar o sofrimento do paciente.

A seguir, resumimos os princípios básicos dessa prática de saúde:

  1. Promover o alívio da dor e de outros desconfortos do paciente;
  2. Valorizar a vida e entender a morte como um processo natural;
  3. Não adiar nem adiantar a morte;
  4. Considerar os aspectos psicológicos e espirituais do paciente;
  5. Oferecer suporte para que a pessoa seja tão ativa quanto possível;
  6. Melhorar a qualidade de vida da pessoa e de seus familiares;
  7. Ser iniciado o quanto antes, para ajudar a prolongar a vida e sua qualidade;
  8. Auxiliar os familiares a enfrentar a doença e o luto.

Após o diagnóstico de uma doença grave, o paciente se vê em contato com a possibilidade da morte. E isso, acima de tudo, faz com que ele passe a valorizar seus momentos finais. Compreender nossa finitude nos faz enxergar novas possibilidades. 

É nesse sentido que os profissionais especializados em cuidados paliativos atuam: evitando procedimentos desnecessários e que possam causar ainda mais sofrimento aos pacientes. Afinal, viver uma boa vida é também viver uma boa morte.

A Viva Mais Plan acredita que devemos nos preparar para o futuro e cuidar do hoje. Por isso, nossos serviços oferecem todo o suporte necessário para as famílias no momento do luto. Entre em contato para saber mais!