Quando uma mulher sonha com a maternidade, muitas vezes passa a se sentir mãe desde o momento do resultado positivo do teste de gravidez. A partir desse momento, as expectativas e sonhos se tornam ainda maiores. Por isso, quando ocorre um aborto espontâneo, essa perda deixa marcas profundas e tem início o luto gestacional.
Apesar de 15% a 25% das mulheres sofrerem aborto espontâneo no primeiro trimestre da gestação, o luto gestacional ainda é subestimado e muitas vezes não reconhecido. Neste artigo, vamos falar sobre esse assunto delicado e trazer algumas dicas sobre como lidar com essa dor tão intensa. Continue a leitura e confira!
Por que o luto gestacional é tão subestimado?
Nossa sociedade ainda enxerga a morte com muito tabu: evitamos falar ou pensar sobre o assunto. Temos dificuldade para entrar em contato com situações que nos provoquem dor ou sofrimento – e isso pode explicar porque o luto gestacional é ainda mais subestimado.
Para muitas pessoas, o fato de que não houve convivência com o bebê fora da barriga da mãe torna o sofrimento menos intenso. Mas essa é uma afirmação que invalida os sentimentos da família. Afinal, perder um filho na gravidez causa uma dor tão grande quanto perder um filho após o nascimento. Não há uma hierarquia de lutos, é preciso respeitar o processo de cada um.
Quando ocorre a perda gestacional, muitos sonhos e desejos são interrompidos – e vem o sentimento de culpa, principalmente por parte da mãe. Por isso, a rede de apoio e o acolhimento emocional são ainda mais importantes nesse momento.
Respeite os processos
Acima de tudo, é preciso se permitir sentir a dor. Chore, grite, se recolha para elaborar o luto. Por outro lado, para as pessoas que estão ao redor daquela família que está vivendo um luto neonatal ou gestacional, existem alguns cuidados a serem tomados.
A seguir, confira algumas dicas para apoiar e acolher alguém que está passando por esse momento tão doloroso:
- Refira-se ao bebê pelo nome escolhido pelos pais, pois isso torna a conversa mais pessoal e menos distante.
- Deixe que a família compartilhe os seus sentimentos de forma sincera, sem minimizar ou invalidar suas dores.
- Participe do funeral, se houver. Isso demonstra respeito pelo luto que a família está vivendo.
- Respeite o processo, não diga que os pais devem “superar logo” ou que “logo poderão tentar de novo”.
- Esteja disponível para ajudar de alguma forma, seja como um ombro amigo ou para resolver questões práticas.
Neste artigo, falamos sobre como o luto gestacional ainda é uma dor muito subestimada em nossa sociedade. Infelizmente, muitos casais passam por essa situação e é preciso respeitar o seu processo de elaboração da perda, que pode deixar marcas na vida de todos.
A Viva Mais Plan acredita que todos merecem viver um luto digno. Por isso, contamos com planos de assistência funeral que oferecem todo o suporte que sua família precisa em um momento tão delicado. Entre em contato conosco para saber mais sobre nossos serviços!