O que é e como funciona o testamento vital

A maioria de nós já ouviu falar em testamento, sendo que alguns até já providenciaram o seu. 

Este é um documento que tem como objetivo determinar em vida o que será feito com os bens materiais após o falecimento, exceto quando o titular se encontra incapaz de expressá-las.

Porém, você sabia que existe um outro tipo de testamento que é feito e usado em vida?

Nesse artigo, vamos explicar o que é o testamento vital, um documento que garante a forma que o paciente será tratado diante de uma doença que o impossibilite de manifestar plenamente sua vontade e até mesmo a forma de ser sepultado ou cremado. Continue a leitura.

O que é o testamento vital

O termo Testamento Vital surgiu nos Estados Unidos, em 1967, criado pela Sociedade Americana de Eutanásia. 

Trata-se de um documento de cuidados antecipados, onde a pessoa deixa por escrito quais tipos de tratamento aceita ou recusa se submeter quando estiver com uma doença ameaçadora de vida.

Por que fazer o testamento vital

Imagine que você tenha recebido a notícia de ser o portador de uma doença que pode tirar a sua capacidade de tomar decisões. 

Embora seja muito difícil pensar nisso, saiba que esta situação é a que mais causa sofrimento para famílias que lidam com o adoecimento de um ente querido sem saber o que fazer. 

Nesse sentido, a ausência de respostas para questões como “o que vamos fazer agora que a doença não tem cura” ou “o que essa pessoa que tanto amo gostaria que fosse feito” é extremamente angustiante.

Ou seja, o testamento vital servirá para orientar a família na condução desse momento doloroso.

Isso ajudará a garantir que os últimos dias de vida sejam vividos com dignidade e de acordo com as crenças que a pessoa pratica. 

Como fazer o testamento vital

Como dissemos anteriormente, o Testamento Vital é um documento que contém as suas diretrizes antecipadas de vontade sobre cuidados à vida numa situação em que você não tem condições de tomar as próprias decisões ou expressar a sua vontade.

Confira o passo-a-passo para escrever o Testamento Vital:

Quando fazer o Testamento Vital

Antes de mais nada, você pode fazer um Testamento Vital em qualquer momento, ainda que você não esteja doente. 

Além disso, você pode mudar seu conteúdo a qualquer tempo. 

Em situações de diagnóstico de uma doença grave, que ameaça a continuidade da sua vida, é importante que se pense o que tem valor para você neste momento delicado e o que você deseja fazer com seu tempo de vida. 

Tire dúvidas com o médico

Faça todas as perguntas que quiser ao médico. Compartilhe abertamente com ele quem você é (histórico de vida, quais suas prioridades, pessoas importantes na sua vida). 

Seja como for, não saia do consultório médico sem ter a visão clara do que deve incluir no Testamento Vital e quem deverá ser o seu procurador. 

Reflita sobre seus valores

Medite sobre seus valores diante do adoecimento. Em outras palavras, pense em como você quer ser cuidado.

Reúna-se com as pessoas com as quais você contará nessa fase e converse sobre seus desejos e vontades.

Um testamento vital não pode ser anulado por nenhum familiar ou terceiro. Apenas, se houver comprovação por meio de processo judicial que o declarante não gozava de sua capacidade ao redigir o documento.

Lembre-se que não importa quais sejam as vontades dos familiares, é preciso deixar claro, como paciente, sobre o tipo de procedimento que deseja se submeter – ou não, a fim de facilitar decisões, inclusive, dos profissionais de saúde. 

Busque orientação jurídica

Como se trata de uma forma de testamento bem específica, procure a assessoria jurídica de um especialista em direito de família e sucessões para ajudar na redação do documento.

Sobretudo pelo domínio do assunto, o assessor jurídico observará uma série de detalhes que, eventualmente, podem ser ignorados involuntariamente por um leigo.

Desse modo, você evitará problemas futuros e até mesmo a intervenção de terceiros que poderão contestar as vontades ali declaradas.

Pensar sobre todas estas questões pode causar preocupação e tristeza, mas é preciso lembrar que, até que a morte chegue, não deixar claro o que você deseja pode, no final da história, causar muito sofrimento.

Além de se preocupar em como viver bem os últimos dias de vida, é importante contratar um plano funerário para auxiliar a família na realização do funeral. 

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Apoio e acolhimento profissional para cuidar de todo o processo do funeral.


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