Como é feito o traslado de um corpo

A morte não tem dia e nem hora para chegar, por isso é importante saber como é feito o traslado de um corpo.

Em outras palavras, como o falecimento de um ente querido pode ocorrer de maneira inesperada, em um acidente ou até mesmo distante do local em que a pessoa morava, ter o conhecimento do que fazer nesta situação é fundamental.

Para que as últimas homenagens sejam realizadas de maneira que a família tenha condições de se despedir dignamente daquela pessoa, o primeiro passo é cuidar do traslado do corpo. 

Entenda o que é traslado e quais as exigências para ter acesso a este serviço. Continue a leitura.

O que é traslado

O traslado de corpos é o serviço realizado para o transporte dos restos mortais de uma pessoa, em caso de morte acidental ou súbita, até a sua cidade de origem, para que os demais ritos funerários sejam realizados.

Este tipo de transporte pode ser realizado entre municípios, estados ou, caso seja preciso, até mesmo internacionalmente. Porém, o tipo de traslado pode variar de acordo com a localização do corpo. 

Veja a seguir os tipos de traslado, as formas de deslocamento e as principais exigências:

Tipos de traslados de corpos

Traslado intermunicipal

O traslado de corpo intermunicipal ocorre entre cidades do mesmo estado. 

Este serviço pode ser realizado pela prefeitura municipal ou por empresas privadas.

Os traslados intermunicipais não obrigam que ocorra o embalsamento do corpo. Porém, a preparação do corpo é uma exigência legal em distâncias maiores que 50 quilômetros.

Traslado interestadual

Os traslados de corpos interestaduais são realizados entre estados diferentes da federação.

As regras variam conforme o estado, mas nem todos os órgãos públicos realizam este serviço. Portanto, em alguns casos, é necessário contratar uma empresa privada para realização do transporte.

Nesse sentido,  é importante lembrar que os traslados nacionais exigem uma documentação específica. Dessa maneira, o solicitante terá a segurança de realizar todo o processo dentro das normas legais.

Entre os documentos necessários estão:

  • Identidade do requerente do traslado;
  • Cópia autenticada do atestado de óbito;
  • Requerimento de transferência do corpo;
  • Alvará judicial;
  • Autorização feita pela Vigilância em Saúde Ambiental;

Também é fundamental que o solicitante verifique se a empresa prestadora de serviço está registrada nos órgãos públicos competentes.

 Traslado internacional

O processo de realização do traslado internacional, por envolver países diferentes, é, geralmente, mais burocrático. 

Isso porque é preciso lidar diretamente com as autoridades de outro país e atender as exigências de cada consulado.

Além disso, é necessário esclarecer que, em um eventual falecimento no exterior, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil não se responsabiliza pelas despesas, seja a pessoa de nacionalidade brasileira residente em outro país ou apenas uma turista.

Onde contratar o serviço de traslado de corpos

O traslado funerário pode ser contratado de forma avulsa, caso a família não seja associada a um serviço de Planejamento Funeral Familiar.

Para se ter um ideia, o custo desse serviço particular para o transporte entre municípios dentro do mesmo estado pode custar entre R$ 2500,00 a R$ 6.000,00.

Por isso, o ideal é contratar um plano funerário para ter assistência completa quando ocorrer uma morte em sua família. Isso porque, chocados, os familiares precisam de suporte especializado que poderá auxiliar em todos os processos burocráticos que envolvem o funeral.

Mas atenção: antes de aderir a um plano funerário, verifique se a empresa é regulamentada conforme a lei federal.

A Viva Mais Plan oferece a um custo totalmente acessível planos funerários que garantem auxílio profissional e especializado para realizar um funeral.

Entre em contato conosco para conhecer todas as nossas opções de planos disponíveis.

O que é e como funciona o testamento vital

A maioria de nós já ouviu falar em testamento, sendo que alguns até já providenciaram o seu. 

Este é um documento que tem como objetivo determinar em vida o que será feito com os bens materiais após o falecimento, exceto quando o titular se encontra incapaz de expressá-las.

Porém, você sabia que existe um outro tipo de testamento que é feito e usado em vida?

Nesse artigo, vamos explicar o que é o testamento vital, um documento que garante a forma que o paciente será tratado diante de uma doença que o impossibilite de manifestar plenamente sua vontade e até mesmo a forma de ser sepultado ou cremado. Continue a leitura.

O que é o testamento vital

O termo Testamento Vital surgiu nos Estados Unidos, em 1967, criado pela Sociedade Americana de Eutanásia. 

Trata-se de um documento de cuidados antecipados, onde a pessoa deixa por escrito quais tipos de tratamento aceita ou recusa se submeter quando estiver com uma doença ameaçadora de vida.

Por que fazer o testamento vital

Imagine que você tenha recebido a notícia de ser o portador de uma doença que pode tirar a sua capacidade de tomar decisões. 

Embora seja muito difícil pensar nisso, saiba que esta situação é a que mais causa sofrimento para famílias que lidam com o adoecimento de um ente querido sem saber o que fazer. 

Nesse sentido, a ausência de respostas para questões como “o que vamos fazer agora que a doença não tem cura” ou “o que essa pessoa que tanto amo gostaria que fosse feito” é extremamente angustiante.

Ou seja, o testamento vital servirá para orientar a família na condução desse momento doloroso.

Isso ajudará a garantir que os últimos dias de vida sejam vividos com dignidade e de acordo com as crenças que a pessoa pratica. 

Como fazer o testamento vital

Como dissemos anteriormente, o Testamento Vital é um documento que contém as suas diretrizes antecipadas de vontade sobre cuidados à vida numa situação em que você não tem condições de tomar as próprias decisões ou expressar a sua vontade.

Confira o passo-a-passo para escrever o Testamento Vital:

Quando fazer o Testamento Vital

Antes de mais nada, você pode fazer um Testamento Vital em qualquer momento, ainda que você não esteja doente. 

Além disso, você pode mudar seu conteúdo a qualquer tempo. 

Em situações de diagnóstico de uma doença grave, que ameaça a continuidade da sua vida, é importante que se pense o que tem valor para você neste momento delicado e o que você deseja fazer com seu tempo de vida. 

Tire dúvidas com o médico

Faça todas as perguntas que quiser ao médico. Compartilhe abertamente com ele quem você é (histórico de vida, quais suas prioridades, pessoas importantes na sua vida). 

Seja como for, não saia do consultório médico sem ter a visão clara do que deve incluir no Testamento Vital e quem deverá ser o seu procurador. 

Reflita sobre seus valores

Medite sobre seus valores diante do adoecimento. Em outras palavras, pense em como você quer ser cuidado.

Reúna-se com as pessoas com as quais você contará nessa fase e converse sobre seus desejos e vontades.

Um testamento vital não pode ser anulado por nenhum familiar ou terceiro. Apenas, se houver comprovação por meio de processo judicial que o declarante não gozava de sua capacidade ao redigir o documento.

Lembre-se que não importa quais sejam as vontades dos familiares, é preciso deixar claro, como paciente, sobre o tipo de procedimento que deseja se submeter – ou não, a fim de facilitar decisões, inclusive, dos profissionais de saúde. 

Busque orientação jurídica

Como se trata de uma forma de testamento bem específica, procure a assessoria jurídica de um especialista em direito de família e sucessões para ajudar na redação do documento.

Sobretudo pelo domínio do assunto, o assessor jurídico observará uma série de detalhes que, eventualmente, podem ser ignorados involuntariamente por um leigo.

Desse modo, você evitará problemas futuros e até mesmo a intervenção de terceiros que poderão contestar as vontades ali declaradas.

Pensar sobre todas estas questões pode causar preocupação e tristeza, mas é preciso lembrar que, até que a morte chegue, não deixar claro o que você deseja pode, no final da história, causar muito sofrimento.

Além de se preocupar em como viver bem os últimos dias de vida, é importante contratar um plano funerário para auxiliar a família na realização do funeral. 

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Apoio e acolhimento profissional para cuidar de todo o processo do funeral.


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Luto perinatal: o que é e como reagir a esta perda

Para muitos casais, receber o resultado positivo de um teste de gravidez é um momento de emoções intensas. Nessas horas, ligamos para os amigos mais próximos e familiares para compartilhar a boa notícia.

Infelizmente, em alguns casos, a gravidez não ocorre como o planejado e o bebê morre durante a gestação ou dias após o nascimento.

Por conta disso, o impacto da perda costuma ser muito maior, afinal de contas a expectativa da chegada de uma criança é frustrada repentinamente, pouco tempo depois de você ter traçado planos para o futuro.

Nesse artigo, vamos abordar como lidar com o luto perinatal e de que forma confortar alguém que esteja passando por esse processo. Continue a leitura.

O que é o luto perinatal

Ainda pouco abordado, o luto perinatal é o processo de elaboração da perda ocorrida a qualquer momento da gestação até o primeiro mês de vida do bebê.

Até aqueles que se sentem familiarizados com ideia que a vida possa ser interrompida a qualquer momento se surpreendem com as fortes emoções diante da morte de um filho.

Exatamente pela falta de diálogo e conhecimento sobre o assunto, a dor no luto perinatal acaba sendo bastante intensificada por conta da falta de conhecimento e empatia das pessoas próximas aos pais enlutados.

O luto na maternidade

É extremamente confuso não ter seu filho em seus braços, apesar de continuar se sentindo mãe. Isso porque para uma mãe não importa se eram semanas ou meses, a dor será intensa e irremediável.

Além disso, a falta de empatia de algumas pessoas acaba provocando mais tristeza.  

É muito comum surgirem comentários inadequados, como sugerir que logo você poderá engravidar novamente, sem ao menos entender que o filho que partiu jamais poderá ser substituído.

Não se culpe pela perda do bebê

A interrupção da gravidez é uma perda muito dolorosa e exige, sim, um período de dor e de sofrimento.

Porém, muitas mães que sofrem um aborto espontâneo ou cujos filhos morrem poucos dias depois do nascimento, acabam se perguntando se fizeram alguma coisa errada durante a gestação.

Quando uma gravidez é interrompida, o que não falta na cabeça da mulher são motivos para se sentir culpada.

Algumas mães se perguntam se o motivo da morte teve ligação com algum esforço físico, por trabalhar muito, por não se alimentar tão bem ou, quem sabe, até por um “castigo divino”.

O aborto afeta a autoestima da mulher que passa a se sentir incapaz ou não merecedora de gerar um filho. 

Se o sentimento de culpa e a autopunição permanecerem, o ideal é que a mulher procure ajuda especializada de um psicólogo para ajudar a elaborar o luto.

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Além disso, em todos os nossos planos você tem acesso a um cartão especial para desconto em consultas médicas, odontológicas e psicológicas.

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