Conta bancária após falecimento: quem pode sacar?

Perder um ente querido não é uma situação fácil. Além de enfrentar a dor da perda, temos que lidar com uma série de questões burocráticas, logo após a morte e posteriormente. Grande parte das pessoas não sabe o que deve ser feito com a conta bancária após falecimento, por exemplo.

Afinal, podemos sacar o valor disponível? Quando é possível movimentar uma conta bancária após falecimento? É crime tirar esse dinheiro do banco? Neste artigo, responderemos às principais dúvidas sobre esse assunto! Continue a leitura e descubra!

O que acontece com o dinheiro do falecido?

Entender quando pode ser feita a movimentação na conta bancária após falecimento é fundamental para não enfrentar transtornos.

Primeiramente, é preciso deixar claro que movimentar a conta bancária de falecido antes do momento adequado pode causar problemas futuros. Isso porque, assim como todos os outros bens deixados pela pessoa (imóveis, carros, investimentos), o dinheiro em sua conta deverá integrar o espólio.

Conforme já explicamos em um artigo anterior, o espólio reúne todos os bens e ativos do falecido, que serão divididos entre os herdeiros legais. Para que repartir o patrimônio, é preciso realizar o inventário do falecido.

Enquanto o inventário é feito, os falmiliares não podem sacar o saldo disponível, que permanece bloqueado. Isso é feito para se evitar problemas com os outros herdeiros, que também têm direito ao valor.

Quando sacar da conta bancária após falecimento?

Anteriormente, dissemos que não é permitido sacar o dinheiro em conta de falecido antes de finalizar o inventário. Porém, temos que considerar algumas situações e exceções:

  1. Conta corrente e/ou poupança individual: nesse caso, é proibido retirar qualquer valor, já que isso pode prejudicar os outros herdeiros. No entanto, se o saque for feito para pagar as despesas com o funeral, por exemplo, e todos estiverem de comum acordo, não haverá punições.
  2. Conta corrente e/ou poupança com mais de um titular (conta conjunta): aqui, o outro titular pode movimentar a conta a qualquer momento. Porém, é importante retirar apenas o que é de direito, porque os demais herdeiros podem pedir 50% do valor que estava na conta.

Quem pode acessar a conta?

Os herdeiros podem consultar os valores disponíveis na conta bancária do falecido, mas devem apresentar um documento que comprove sua situação, como o inventário. A retirada desse dinheiro deve ser feita preferencialmente pelo herdeiro principal.

Para isso, é preciso apresentar a comprovação da divisão dos bens pelo processo de inventário. Caso contrário, se os herdeiros ainda não receberam a herança, o banco pode se negar a liberar o valor. Depois de apresentar os documentos, o dinheiro estará disponível.

Qual o prazo para receber o valor?

Conforme dissemos, o prazo para o recebimento dos valores vai depender do andamento do processo de inventário. E como cada caso é um caso, conforme o acordo entre as partes interessadas, isso pode demorar alguns meses ou até anos.

Como não se sabe quanto tempo o processo irá levar, o ideal é não fazer planos com esse dinheiro, que pode demorar a ser liberado.

Neste artigo, falamos sobre o que deve ser feito com a conta bancária após falecimento, destacando os processos burocráticos envolvidos. Entender essa dinâmica é importante para não correr o risco de enfrentar problemas com a justiça.

A Viva Mais Plan acredita que devemos estar preparados para lidar com a morte de pessoas queridas. A burocracia pode causar transtornos e piorar ainda mais a vivência do luto. Por isso, contar com o auxílio de um plano funeral pode ser fundamental. Entre em contato conosco para saber mais!

Saiba quanto custa um enterro e tudo que o envolve

Uma das únicas certezas que temos em nossa vida é que todos iremos morrer. Ainda assim, muita gente evita pensar ou falar sobre o assunto, temendo que isso possa trazer má sorte. No entanto, precisamos nos preparar para a morte – ou pelo menos saber quanto custa um enterro.

Quando um ente querido falece, além de enfrentar o luto, temos que lidar com uma série de questões burocráticas, como liberação do corpo, documentação e sepultamento. Então, entender quanto custa um enterro pode ser importante, para que isso não se torne um problema no futuro.

Mais do que uma questão financeira, saber quanto custa um enterro é também uma forma de se preparar psicologicamente para o momento da perda. Neste artigo, falaremos mais sobre o assunto, abordando a importância do planejamento. Confira!

O que determina os custos de um enterro?

Desde o momento em que uma pessoa falece até a hora de seu enterro, os familiares mais próximos têm que resolver uma série de questões burocráticas. Porém, além de desconhecer quanto custa um funeral, a maior parte das pessoas também não sabe o que vem antes dele.

A seguir, confira alguns dos principais passos que você deve cumprir antes de sepultar uma pessoa querida.

Liberação do corpo

Se a morte ocorreu em um hospital, o processo é mais simples e basta o atestado de óbito concedido pelo médico. Por outro lado, se a morte aconteceu em casa, por acidente ou crime, será necessária a liberação do IML (Instituto Médico Legal).

Preparação do corpo

Também chamado de tanatopraxia, o procedimento não é obrigatório, mas muitas famílias preferem contratar empresas especializadas para cuidar da aparência do falecido.

Escolha do caixão

As opções de modelos são inúmeras, assim como os valores. Existem versões de madeira, metal, com vidro ou sem, com adereços em metal ou sem. Aqui, será o gosto da família que dirá o preço.

Traslado do corpo

Assim que o corpo é liberado, deverá ser transportado para o local onde será preparado – daí para o velório e, posteriormente, para o enterro.

Aluguel da sala de velório

Mesmo nos velórios públicos, é preciso pagar uma taxa para usar os objetos e decorações do local. No caso de salas de velórios particulares, o valor é maior.

Cemitério ou crematório

Se a família já tem um jazigo particular, será preciso arcar apenas com as taxas do sepultamento e da manutenção do cemitério. Por outro lado, se não tiver, é preciso comprar um espaço. Para a cremação, é preciso pagar a taxa do local.

Quanto custa um enterro?

Os valores de um sepultamento irão variar, de acordo com o Estado e a cidade em que a cerimônia irá acontecer. A seguir, mostraremos os preços praticados em São Paulo, para que você possa entender quanto custa um funeral simples:

  • Preparação do corpo: a tanatopraxia, como também é chamada, pode custar de R$800 a R$1.500.
  • Caixão e traslado: cerca de R$900.
  • Aluguel e decoração da sala de velório: cerca de R$300 nas salas públicas;
  • Sepultamento: a taxa custa por volta de R$400.
  • Cremação: tem o valor entre R$2.500 e R$6.500.
  • Taxa de exumação, necessária após 3 anos do sepultamento, principalmente em cemitérios públicos: varia entre R$80 e R$500.

Neste artigo, falamos sobre quanto custa um enterro, valores que podem ser bastante elevados, principalmente se não estivermos preparados. Arcar com todos os custos de um enterro pode ser complicado para muitas famílias. Por isso, contar com o apoio de uma empresa de assistência funeral pode fazer toda a diferença.

A Viva Mais Plan acredita que devemos nos planejar para a morte. Isso nos ajuda tanto a vivenciarmos um luto mais digno, quanto a não gastarmos mais do que o necessário. Entre em contato conosco e descubra como nossos serviços podem te ajudar em um momento tão doloroso.