Testamento vital: o que é e como fazer?

Você já deve ter ouvido falar sobre testamento – ou até mesmo já providenciou o seu. Esse documento tem como objetivo determinar o que desejamos que seja feito com nosso patrimônio depois de nosso falecimento. Mas você sabe do que se trata o testamento vital?

Apesar de terem nomes parecidos, essas duas declarações são bastante diferentes entre si. O testamento vital é o documento que expressa a nossa vontade sobre o que deve ou não ser feito com nosso corpo físico ainda em vida. Ele é fundamental para os momentos em que não temos condições de decidir. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!

O que é testamento vital

O testamento vital é o documento que determina os procedimentos médicos que uma pessoa desejaria ou não ser submetida em caso de doença grave ou terminal. Também chamado de Diretiva Antecipada de Vontade, esse registro é bem-vindo em circunstâncias nas quais o paciente não está em condições de tomar decisões.

Esse tipo de documento garante que a equipe médica não realize intervenções que a pessoa considere intoleráveis ou humilhantes no fim de sua vida. Em outras palavras, o testamento vital proporciona alívio e tranquilidade para o doente e sua família, evitando que os médicos tomem decisões contrárias às suas crenças.

Para evitar passar por constrangimentos, a pessoa elabora tal declaração, em que expressa os tratamentos que aceita ou se deseja doar seus órgãos, por exemplo. É importante ressaltar que não podemos incluir técnicas vedadas pela lei brasileira, como é o caso da eutanásia.

Depois de entender o que é testamento vital e sua importância, você deve estar se perguntando como elaborar esse documento. A seguir, preparamos um mini guia para te ajudar nesse sentido. Confira!

Como elaborar?

A seguir, confira o guia para conversar com seu médico sobre como gostaria de ser tratado nos casos em que não possa manifestar sua vontade:

  1. Conte sobre você para o seu médico: converse sobre seus valores, sua trajetória de vida e as pessoas nas quais confia. Por exemplo: “gostaria de ficar perto de meus netos”.
  2. Faça perguntas: é claro que não precisa entender detalhes técnicos sobre sua doença, mas tem direito de saber o que quiser. Questione sobre as vantagens e as desvantagens de certo tipo de tratamento, por exemplo.
  3. Reflita sobre seus valores: ninguém quer ficar doente, mas devemos estar preparados para essas situações. Então, se pergunte sobre intervenções que você considera “piores do que a morte”.
  4. Converse com quem você confia: depois de refletir sobre suas decisões, comunique sua família sobre elas. Deixe claro para todos o que você tolera ou não, caso a doença se agrave.
  5. Escreva suas vontades: é fundamental documentar suas vontades. Converse com seu médico para que ele coloque esse registro em seu prontuário.

Neste artigo, falamos sobre como o testamento vital é um procedimento simples que pode evitar sofrimentos e constrangimentos no fim de nossas vidas. Acima de tudo, esse documento registra os nossos sentimentos em relação ao significado de nossa existência.

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Exames ginecológicos: quais são os principais?

Cuidar da saúde vai além de fazer exercícios físicos e ter uma alimentação equilibrada. É também cuidar de nosso bem-estar mental e emocional, além de fazer o check-up médico anualmente. No caso das mulheres, isso também inclui os exames ginecológicos.

Sobretudo, os exames ginecológicos são uma forma de prevenir e diagnosticar doenças, por isso eles são tão importantes. Neste artigo, falaremos mais sobre o assunto e explicaremos os principais exames que devem ser feitos pelas mulheres. Continue a leitura e confira!

Qual a importância dos exames ginecológicos?

Acima de tudo, os exames ginecológicos são importantes para a saúde e o bem-estar da mulher, porque ajudam a identificar uma série de doenças. Algumas das principais condições que podem ser detectadas são:

  • Endometriose;
  • Infecções vaginais;
  • Câncer de colo de útero;
  • HPV;
  • Corrimento vaginal anormal;
  • Sangramento fora do período menstrual;
  • Nódulos e câncer nas mamas.

Algumas dessas doenças não apresentam sintomas, mas, apesar disso, podem causar consequências graves para a saúde da mulher futuramente. Nesse sentido, manter os exames ginecológicos de rotina em dia é fundamental.

Os principais exames ginecológicos

Existem diversos tipos de exames ginecológicos, como aqueles que são feitos em consultório, os de imagem e os laboratoriais. O seu ginecologista é quem entende suas necessidades e saberá indicar os exames que você deve fazer. Apesar disso, vamos destacar a seguir as investigações mais comuns.

Toque vaginal

Esse exame é feito durante a consulta e serve para identificar alterações na vagina e no colo do útero. Para isso, a mulher deve se deitar na maca ginecológica e a especialista coloca os dedos na região genital e a outra mão no abdômen. Por meio dessa avaliação, é possível diagnosticar endometriose e outras doenças inflamatórias.

Papanicolau

Também chamado de exame preventivo, o papanicolau coleta células das escamações externas e internas da vagina e do colo do útero. Por meio desse exame, é possível identificar inflamações, tumores, HPV e câncer de colo de útero.

O papanicolau só pode ser realizado por mulheres sexualmente ativas, que devem coletar a amostra anualmente. Aquelas que apresentam resultados anormais devem realizar também a vulvoscopia, que analisa com precisão a região da vulva.

Exame de mama

O exame das mamas deve ser feito em consultório, para identificar nódulos ou outras alterações. Além disso, o médico também indica a ultrassonografia das mamas para complementar o diagnóstico, principalmente nos casos em que as pacientes possuem mamas volumosas.

Porém, a ultrassonografia não deve ser confundida com a mamografia – nem substituí-la. Mulheres acima de 40 anos e com histórico familiar de câncer de mama devem realizar a mamografia anualmente.

Ultrassonografia pélvica

Também chamado de ultrassom transvaginal, esse exame permite avaliar com precisão a saúde do útero e dos ovários. O ultrassom ajuda a identificar condições como ovários policísticos, endometriose e sangramentos vaginais.

Exames laboratoriais

Existe ainda uma série de exames de análises clínicas que devem ser feitos regularmente pelas mulheres. Dentre eles, podemos citar a dosagem hormonal (tireóide e outros), o hemograma (detecta anemia e infecção urinária) e a glicemia (verifica se há diabetes).

Neste artigo, falamos sobre os principais exames ginecológicos que ajudam a cuidar da saúde da mulher como um todo. Acima de tudo, realizar esse check-up anualmente é essencial para diagnosticar doenças em fase inicial e manter o bem-estar.

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Luto infantil: ajudando as crianças a lidar com as perdas

Perder uma pessoa próxima não é uma experiência fácil para ninguém. Para as crianças, pode ser ainda mais complicado compreender o significado da morte e lidar com a saudade daquela pessoa que se foi. O luto infantil tem suas particularidades e merece atenção.

Explicar a morte para uma criança não é simples, mas é importante que os adultos sejam claros e estejam presentes no momento da perda. Elaborar o luto infantil e processar a perda é fundamental para que os pequenos possam seguir a vida e compreender a morte.

Neste artigo, falaremos sobre como o luto infantil é repleto de necessidades e demandas diferentes. Continue a leitura e descubra como lidar com esse momento tão delicado.

Como é o luto infantil?

Muitos pais têm dificuldade para abordar o assunto e não sabem como explicar a morte para seus filhos. De certa forma, esse bloqueio pode ser explicado pela própria falta de entendimento das crianças sobre um tema tão complexo.

Quanto mais nova for a criança, menos ela irá compreender:

  • Até os três anos de idade, o pequeno percebe a morte apenas como ausência.
  • Dos três aos cinco anos, as crianças já passam a assimilar melhor a morte. No entanto, elas ainda acreditam que a pessoa irá voltar e que só estava dormindo ou viajando.
  • A partir dos seis anos de idade, fica mais claro que a morte é inevitável e irreversível. Porém, só depois dos nove anos as crianças desenvolvem total consciência sobre a finitude da vida.

Ajudando a elaborar o luto infantil

A forma como a criança irá lidar com a perda irá depender de muitos fatores, como sua idade e sua personalidade. Além disso, a maneira como os adultos vivenciam o seu processo de luto e o compartilham com os pequenos também é muito importante.

Portanto, existem algumas atitudes que podem tornar o momento menos doloroso e solitário. A seguir, confira algumas dicas para te ajudar a enfrentar o luto junto com as crianças:

Seja transparente

Independente da idade da criança, não evite o assunto nem finja que a morte não aconteceu. Não minta dizendo que a pessoa viajou, por exemplo, pois isso pode gerar frustração e quebrar a confiança.

Fale sempre a verdade e, se ela desejar, permita com que a criança participe das cerimônias de despedida. Isso será importante para que ela entenda ainda mais sobre o conceito da morte.

Não deixe de demonstrar sua tristeza: isso pode ser importante para que a criança entenda que está tudo bem não se sentir bem. Sofrer pela ausência é normal e os pequenos devem compreender que se sentir não é errado se sentir vulnerável.

Reforce as recordações positivas

Entre as peculiaridades das fases do luto infantil está o medo de esquecer a pessoa que faleceu. Então, é preciso encontrar maneiras de relembrar o que era único na relação entre a criança e o falecido.

Recordar os bons momentos, escrever uma carta, olhar as fotos – tudo isso faz parte do processo de cura. Esses pequenos gestos ajudam a fortalecer o laço afetivo e minimizar a dor da perda.

Neste artigo, falamos sobre como você pode ajudar na elaboração do luto infantil. Lidar com as perdas nunca é fácil, mas com o apoio e o carinho de quem amamos torna o processo menos doloroso.

A Viva Mais Plan sabe que enfrentar a morte não é fácil, mas também acreditamos que é possível ter um luto mais digno. É por isso que nossos serviços oferecem todo o suporte para as famílias em um momento tão delicado. Entre em contato conosco para saber mais!